Já pensou se você pudesse
encontrar pessoas super legais a maior parte do seu tempo? Pois, então, tenho
uma boa notícia a você: sim, isso é possível. As pessoas são classificadas
entre boas ou más, bonitas ou feias, magras ou gordas, legais ou chatas como
se, de fato, fossem assim. Dependendo do grau de dependência da opinião alheia,
é possível que uma pessoa se torne exatamente o que os outros desejam que ela
seja.
Existe, no entanto, uma possibilidade diferente ao se deparar
com uma pessoa. E se você pudesse ver nessa pessoa aspectos positivos e
alegres? Não estou dizendo que é para sair abraçando pessoas que não gosta ou
desconhecidos. Mas, elaborar melhor uma imagem que se tem do outro. E, ao fazer
isso, automaticamente, deixará de verbalizar coisas chatas para alguém (ou
fazer cara feita, que também é uma maneira de se comunicar).
As relações humanas, independentemente se são as familiares,
entre amigos, no ambiente de trabalho, passam por uma linha tênue chamada expectativa
seguida de julgamento. Quando se cria uma imagem de alguém, espera-se que essa
pessoa seja exatamente como se imaginou, sem problemas, sem falhas. Talvez essa
seja uma projeção de você mesmo(a) no outro (e que é algo que vale a pena
prestar atenção diariamente). E, algumas vezes, quando a pessoa não preenche
mais os requisitos que você imaginou como essa pessoa deveria ser, então, vem o
julgamento. “Ah, essa pessoa é legal, mas meio fora da casinha” – são coisas
possíveis de serem pensadas e até verbalizadas.
O grande lance é que o “mas” pode deixar de existir nas
relações. E se, por ventura, você entendesse que essa pessoa pode ter aspectos
diferentes do seu? Ter um conhecimento de vida divergente do seu, lidar com as
coisas de maneira diferente da sua? Pois, é. O nome disso é respeito, quando se
aceita o outro como é, independentemente se o outro corresponde ou não as suas
expectativas. Eu sei que esse é um trabalho às vezes árduo porque projetar e
julgar são padrões tão comuns na sociedade que parece impossível não entrar na roda-viva
de querer julgar alguém. O julgamento por si só não fere alguém porque se não
verbalizado ele fere apenas quem o pensou. E falo em ferir porque,
efetivamente, criar um julgamento de alguém (geralmente os julgamentos são a
construção de uma imagem negativa de alguém) gera um sentimento interior,
muitas vezes de dor, ódio ou tristeza. Mas, quando o sentimento é verbalizado
muitas vezes pode machucar o outro, que não correspondeu as suas expectativas.
Então, talvez seja hora de amadurecer sua comunicação
prestando atenção nos julgamentos que cria sobre os outros. Olhe as pessoas
como se elas pudessem, realmente, contribuir com a sociedade porque, de fato,
as pessoas estão tentando dar o seu melhor (ainda que seu julgamento não deixe
ver que existe um lado bom nas pessoas com as quais você se relaciona). Toda
vez que vir um julgamento à mente, que tal substituir por “essa pessoa é legal.
Ponto. Não quero pensar mal dela!” Você não precisa do “mas” para entender que
você é você e o outro é o outro. Sendo assim, as pessoas, aos seus olhos e aos
meus, se tornam muito mais agradáveis se for permitido que elas sejam
exatamente quem elas são, sem atribuir a elas um peso que talvez não exista.
Sem “mas”, nem mais, nem menos.
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