Penso que o século XXI já é daquelas Eras em que se pode
pensar que as escolhas que se faz vão gerar o resultado de quem você é.
Demorou-se séculos para o homem aceitar que pode haver igualdade em qualquer
nível. Seja nos gêneros (em vez de cada um ficar defendendo seu lado), seja na
cor da pele, que não é um determinante para nada, bem como seu estado civil,
que não é garantia de uma vida feliz.
Escolha é ter liberdade, é se permitir ser feliz com o que é, com aquilo que se
constrói por meio de suas escolhas, e não o resultado “do que a vida traçou
para você”, como se fosse uma vítima da vida.
Por isso, nunca antes na história da humanidade, apontar para o outro dizendo o
que ele(a) deve fazer de sua vida é daquelas bobagens sem precedentes. Isso
porque cada um pode (e arrisco a dizer que talvez até deva) prestar mais
atenção e si e não nos outros. A referência para a felicidade é interna e não
externa. E, de certa forma, esse pensamento lhe desobriga a “ter que ser” o que
os outros desejam.
Você deve ser rico, "famoso", ter seguidores nas redes sociais, ter
feito curso de chefe de cozinha, senão será um ninguém. Bem, é uma escolha
pensar isso também. Ou você pode pegar suas escolhas e entender que o caminho
que traçou até aqui pode ser uma jornada muito bonita e que sua coletânea de
“fracassos” tenham sido oportunidades para chegar onde se chegou. Você
construiu sua história, talvez repleto de dúvidas e até de sofrimento, mas essa
história é sua. E é sua, também, a competência de administrar o que os outros
desejam que você seja.
Penso cada vez mais que existe um risco muito grande ao falar o que os
outros devam ser ou apontar o dedo dizendo o que os outros deveriam fazer para
uma vida mais feliz. Essas são suas experiências e talvez não caibam na
experiência dos outros. Isso não quer dizer que não se deva conversar com as
pessoas sobre suas dúvidas. Mas, é importante valorizar o que seu coração diz.
E ouvir o coração pode ser daqueles momentos maravilhosos em que olha para si
com alguma dúvida, mas também felicidades. Porque quando se permite ser quem se
é, você não tem que ser nada.
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