Existem dias que são, de
fato, puxados! E que se tem a sensação de que nada vai dar certo. É evidente que boa parte das pessoas está sob pressão e o
estresse parece ter dominado vários âmbitos da vida. Você não vê gente
estressada apenas no trabalho, mas também nos parques, nos shoppings e em quase
qualquer lugar que se vá. E gente estressada, você sabe, não ajuda muito para
que as coisas fiquem bem.
Há um prisma a respeito da “vida estressada” que considero
bastante interessante: e se simplesmente você olhasse para as coisas com mais
tranquilidade? E se não desse bola para a grosseria da atendente no shopping? E
se não levasse em conta a provocação do colega de trabalho? E se não entendesse
os desleixo do outro não como uma “falta de atenção”, mas como alguém que não
pode lhe dar atenção em determinado momento?
Tornar as coisas mais fáceis não é um “fingimento” da vida
real. Na verdade, é um mito achar que somente se é recompensado na vida quando
passa por situações difíceis. A vida também tem muitas coisas legais,
principalmente quando se olha para ela (e para as situações vividas) com mais amor.
E não falo do amor piegas, daquela “sensação de apaixonite”,
não é isso. Esse amor também é importante, mas não falo do amor que se espera do outro e sim aquelas gotinhas de
amor, do dia a dia, que se pode fornecer a quem quer que seja, independentemente
da situação em que se vive. E amor são alegrias compartilhadas, rir das
próprias besteiras (e talvez medos), abaixar a guarda para ouvir, ter empatia com quem não conhece. Amar é simplesmente encher o coração de coisas
boas e permitir que elas saiam por sua boca.
Eu tenho certeza de que muitos dos ruídos, das tristezas e
até das dores existentes podem desaparecer quando se dá um peso diferente aos
fatos e passa a olhá-los com amor. E não importa se você tem algumas gotinhas
de amor para dar ou um oceano de coisas boas a fornecer.
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