Quando os dias voam e tudo parece quase que um transe
esquisito talvez seja o momento certo para sair da “loucura”. Encontrar-se no
meio da multidão durante situações de agito, que parece não ter fim, é quase
que um milagre. Pois bem, isso pode acontecer.
Vive-se dias tão corridos, ultimamente, que quase se esquece
do motivo de se viver. Respiração apressada, com músculos contraídos, um mente incessante
que percorre a realidade e a virtualidade ao mesmo tempo como se fosse possível
estar presente em dois lugares. E a consequência disso tudo é uma série de
ruídos causados por uma comunicação mal feita, reflexo de uma vida desgastante.
Então, é hora de parar para analisar o todo. Por que se corre
tanto? Qual a prioridade dos compromissos? O que é importante para o seu ser
naquele momento? Muitas das perguntas que têm um fundo mais humano podem
parecer distantes e até utópicas para a realidade atual. Mas, como se viver sem
analisar justamente o lado humano?
Portanto, a prioridade não deve ser apenas o que se deve
fazer. Mas, o que o seu ser está fazendo de melhor primeiro para você mesmo e
depois para os outros. Afinal, quem se sente desgastado só tem a oferecer o
desgaste como resultado, seja no trabalho, em casa, com os amigos.
E o mais importante é que é justamente na correria que alguns
detalhes vão aparecer como um emblema de que é hora da mudança. Um olhar amigo
pedindo calma, uma palavra de conforto ou alerta, até mesmo um incidente pode
trazer mais atenção ao presente.
Então, quando os dias voam talvez seja o momento ideal para
acessar a sua comunicação consigo mesmo(a). Talvez seja o momento certo para
parar de correr e permitir viver o aqui e o agora. Que tal tentar?
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