Se você é o tipo de pessoa que entra em pânico toda vez que abre sua caixa de emails, bem-vindo ao clube. Essa ferramenta de comunicação tão importante no nosso dia-a-dia que deveria facilitar a vida chega a ser irritante. Para que tantos e-mails? Será que vou conseguir ler todos eles?
Eu já tive uma época de pouca boa
vontade com o e-mail. Sabe quando a pessoa te manda uma mensagem até agradável
e você responde “ok”? Quem em sã consciência quer ler um “ok”? Foi aí que
pensei que deveria tratar o e-mail com mais seriedade. Se alguém me aciona via
email, em especial no trabalho, é porque precisa dizer algo. Não custa eu ter o
mínimo de gentileza com os colegas. E com os amigos também.
Esses dias fiquei pensando como seria
minha vida sem o correio eletrônico. Como eu me corresponderia com os outros?
Fiz uma leve reflexão e voltei um pouquinho no tempo e imaginei como as pessoas
viviam 100 anos atrás sem o email.
No começo do século passado provavelmente
eu seria uma dona de casa, balzaquiana, com 5 filhos (pelo menos) e não seria
nem Consultora em Comunicação nem Editora Executiva em uma emissora de televisão.
Bom, televisão não existia! Possivelmente teria que fugir dos meus afazeres
domésticos para pegar um papel e a caneta tinteiro para escrever uma longa
carta rebuscada para uma amiga. Sim, porque naquela época eu não poderia ter
clientes. Seria uma heresia! Mas, seu eu mandasse essa carta para uma amiga
demoraria meses para chegar e demoraria mais outros meses para ter uma
resposta.
Pensando bem, o email não é assim de
todo ruim. Historicamente, a comunicação se transformou em algo muito
confortável, tanto que achamos natural nos comunicarmos via email ou redes
sociais sem o menor esforço. E não paramos mais para refletir sobre a
importância desse gesto tão simples.
Acredito que se usarmos esse meio de
comunicação com mais eficácia vamos, literalmente, encurtar distâncias entre as
pessoas e reduzir nosso tempo com tarefas. Como Editora sugiro que você edite a
sua caixa de emails. Se organize. Faça
uma seleção inicial de quem mandou o que. E quem é mais importante naquela hora
para responder. Seja breve e cordial.
É claro que o email nem sempre é usado
da maneira mais adequada. Se alguém te alfinetou por email no trabalho, por
exemplo, ignore e mantenha a elegância.
Mas, em condições normais, o
importante é não deixar ninguém sem resposta. Se você for ágil e eficaz, o
bicho papão da caixa de entrada não te assusta mais.
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